top of page
Ginecologia Ricardo Damico.jpg

Ginecologia

Meu trabalho como ginecologista

Sou um médico especializado na saúde feminina, em todas as fases da vida da mulher, atuando principalmente na prevenção, diagnóstico e tratamento clínico e cirúrgico de doenças que podem acometer o aparelho reprodutor feminino (útero, tubas uterinas, ovários, vulva, vagina e mamas), visando atender as diversas necessidades relacionadas à saúde e bem-estar da paciente. 

É recomendado que a primeira visita ao ginecologista seja feita logo após a primeira menstruação (menarca) e antes da iniciação sexual. As consultas de rotina sejam realizadas anualmente ao longo de toda a vida da mulher, para acompanhamento realizado por avaliação clínica e exames complementares que apoiam o diagnóstico médico, como exames de sangue e urina, exame papanicolau, ultrassom, mamografia e densitometria óssea.

Questões femininas de rotina

Diferentes preocupações e necessidades surgem em cada fase da vida da mulher, da adolescência à idade madura. As principais são:

Métodos de Contracepção: a indicação do método contraceptivo depende das condições clínicas, do estilo de vida e dos objetivos de cada paciente. Costumo indicar pílulas orais, dispositivo intrauterino (DIU - colocado em consultório) e implantes hormonais biodegradáveis. 

Cólicas menstruais (dismenorreia): devido à liberação acima do normal de prostaglandina, há o aumento das contrações no músculo uterino, o que pode ser tratado de maneira clínica. Se a cólica prejudicar significativamente a rotina da paciente, pode ser indicada a investigação de Endometriose

Prevenção de DSTs: as doenças sexualmente transmissíveis podem ser causadas por vírus ou bactérias, e as mais comuns são: HIV/Aids, sífilis, gonorreia, HPV, herpes (genital e labial) entre outras. A cauterização de HPV pode ser realizada em consultório.

Prevenção de Câncer ginecológico e de mama: as consultas de rotina contribuem para o diagnóstico precoce de tumores.

Climatério e Menopausa: fase natural da vida da mulher, quando os ciclos menstruais e ovulatórios se encerram com o fim da produção de hormônios nos ovários. Atualmente, com a ampliação da expectativa de vida, as mulheres estão passando um terço ou mais de suas vidas na pós-menopausa. E, ainda assim, têm muito mais chances do que suas mães e avós tiveram de viver a longevidade com tranquilidade e qualidade de vida. O mecanismo que leva a menopausa já é bem conhecido pelos médicos, bem como as consequências da deficiência dos principais hormônios femininos. Na década de 50, os hormônios passaram a ser usados para ajudar a reduzir os sintomas desagradáveis e indesejáveis da menopausa. Desde então, houve significativa evolução na combinação, tipos, doses e vias de administração do tratamento hormonal. Hoje, o uso dos hormônios é individualizado, seguro e benéfico para as mulheres, levando-se em conta suas características pessoais e hereditárias. Podemos realizar esta reposição por meio de implantes hormonais, pela via transdérmica, injetável ou via oral.

Doenças femininas mais comuns

Além da consulta de rotina, a paciente deve procurar um médico ginecologista quando apresentar sintomas como dores pélvicas e abdominais, corrimentos, cólicas fortes, ciclos menstruais irregulares, sangramentos fora do período menstrual e desconforto nas mamas. Podem ser sintomas de doenças como:

Candidíase (infecção vaginal): é um dos problemas ginecológicos mais comuns que atinge 75% das mulheres pelo menos uma vez durante a vida. Destas, quase metade terá um segundo episódio e cerca de 5% apresentará o quadro mais de uma vez por ano. A infecção é causada principalmente pelo fungo Candida albicans, naturalmente presente na flora vaginal e só se torna um problema quando se prolifera de forma desequilibrada, por estresse, baixa imunidade, má alimentação, uso excessivo de antibióticos, entre outras razões. O principal sintoma é a coceira (prurido) vulvar, que pode estar acompanhada de dor ao urinar e durante a relação sexual. Pode haver pouco ou nenhum corrimento vaginal, mas, quando presente, normalmente é branco, grosso e aderente, geralmente inodoro. Nem todo corrimento esbranquiçado é provocado por cândida. Por isso, sempre que você suspeitar de candidíase, procure o ginecologista para o diagnóstico correto.

Infecção Urinária: é caracterizada por dor ao urinar. Ocorre por diversos fatores, como segurar a urina por muito tempo, ter higiene incorreta da região perineal e devido às relações sexuais. A cistite causa problemas na bexiga e a pielonefrite afeta os rins. 

Síndrome do Ovário Policístico (SOP): é uma disfunção endócrina que causa alterações nos níveis hormonais das mulheres, aumentando a produção de testosterona (hormônio masculino). As principais manifestações são ciclos menstruais irregulares, bem como presença de cistos nos ovários e crescimento de pelo em diversas partes do corpo.

Mioma Uterino: é um tumor benigno no útero. Quando são pequenos podem não causar sintomas, porém, quando crescem, provocam cólicas intensas, hemorragias, infertilidade, dor durante as relações sexuais e aumento do útero.

Endometriose: é caracterizada pelo crescimento do tecido endometrial fora do útero, podendo provocar fortes dores abdominais durante o período menstrual e dificuldade para engravidar. Clique e saiba mais sobre Endometriose.  

Pólipo uterino: é um crescimento excessivo de células na parede do útero que, na maioria dos casos, não provoca qualquer tipo de sintoma, sendo descoberto de forma incidental em exames de rotina. Em casos raros, pode transformar-se em câncer - por isso o acompanhamento é fundamental. Quando o pólipo provoca sintomas, como menstruação muito abundante, cólicas fortes ou dificuldade para engravidar, pode ser indicada a polipectomia por histeroscopia, uma cirurgia minimamente invasiva com baixíssimo risco de complicações.

Implantes hormonais

Os implantes hormonais são inseridos preferencialmente em região glútea, em tecido subcutâneo, sob anestesia local. O material dos implantes possui uma duração de aproximadamente 6 meses, podendo variar de pessoa para pessoa, e a sua grande vantagem é que ele é totalmente dissoluvel pelo organismo, não precisando de intervenções cirúrgicas para removê-lo.  

 

Apesar de serem conhecidos como “chips da beleza”, os implantes não devem ser utilizados para finalidade estética. Trata-se de uma opção de tratamento para doenças ginecológicas como endometriose, adenomiose, miomas, TPM, reposição hormonal da menopausa ou até como método contraceptivo. 

 

As mulheres que utilizam este método conseguem alcançar os seguintes resultados gerais: 

  • Prolongamento da vida útil – social, sexual e profissional; 

  • Preservação da memória;

  • Fortalecimento do sistema imunológico, evitando viroses e infecções e acelerando a recuperação de lesões e ferimentos;

  • Aumento da libido;

  • Diminuição dos níveis de cortisol (o hormônio do estresse), favorecendo uma maior qualidade de vida.

  • Aumento da massa magra.

 

Ocorre a interrupção das menstruações, eliminando as cólicas e a TPM. Também alivia outras dores e as alterações de humor provenientes do desequilíbrio hormonal feminino, ameniza sintomas da menopausa, como dores, fadiga, secura vaginal, entre outros, e ajuda a reduzir a gordura corpórea e a celulite.

 

Os implantes absorvíveis também apresentam mais eficiência por apresentarem uma liberação lenta do hormônio no organismo, sendo mais fisiológicos ao não promoverem picos e vales.  A dosagem distribuída para cada pellet deve ser regulada, de acordo com as variáveis do perfil do paciente – idade, peso, grau de desequilíbrio hormonal, período de tratamento, entre outros fatores.

Procedimentos cirúrgicos


Em casos bem selecionados, o tratamento cirúrgico pode ser necessário. As cirurgias ginecológicas são feitas de forma minimamente invasiva, sem a necessidade de grandes cortes na pele e preservando ao máximo as estruturas femininas. Desta forma, a paciente apresenta recuperação pós-operatória mais rápida e cicatrizes menos evidentes.

Videolaparoscopia: através desta técnica, o médico-cirurgião ginecologista diagnostica e trata doenças que acometem a região abdominal da mulher. Uma microcâmera e fibra ótica que emite luz permitem que o especialista tenha uma visão ampla e em alta definição da cavidade abdominal, avaliando e acessando órgãos e tecidos internos. É indicada no tratamento de Endometriose.

 

Histeroscopia: permite identificar e tratar alterações existentes dentro do útero. O histeroscópio é inserido através do colo do útero junto com uma microcâmera e fibra óptica que emite luz, permitindo a visualização da cavidade do útero. É indicada no tratamento de pólipos, miomas, espessamento do endométrio, malformações da cavidade uterina entre outros.

Dr Ricardo DAmico ginecologista.jpg

Dr. Ricardo Closer D'Amico

CRM 111.681 | RQE 57.743

  • Pai de duas meninas

  • Médico formado na Universidade Metropolitana de Santos

  • Residência Médica em Ginecologia/Obstetrícia, Hospital Pérola Byington, 2005

  • Título de Especialista em Ginecologia/Obstetrícia, FEBRASGO, 2006

  • Residência Médica em Oncoginecologia/ Videolaparoscopia/ PTGI, Hospital Brigadeiro de São Paulo, 2006

proc cirugicos
Doenças comuns
Rotina da mulher
bottom of page